Novos critérios podem beneficiar mais pessoas |
Para o médico Almiro Ramos, um critério ideal incluiria alguns pontos. Simplicidade, para ser de fácil compreensão. Reprodutível, com medidas precisas e padronizadas passíveis de reproduzir seus resultados. Amplo, baseado na idade, sexo e etnia. E com estabelecimento de prioridade e elegibilidade.
Segundo o que foi apresentado no Congresso, realizado pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, a ABESO, os novos indicadores básicos do Escore de Risco Metabólico, que estão sendo estudados e discutidos são: pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus do tipo 2 por pelo menos cinco anos, idade mínima de 30 anos, hemoglobina glicada acima de 8%, indicação cirúrgica do médico que acompanha o paciente e IMC acima de 30 kg/m2. O que para o presidente, são muitos os parâmetros nesse novo escore, como por exemplo, avaliar o ponto de corte do IMC.
As propostas discutidas nos fóruns ainda estão sendo discutidas com o Conselho Federal de Medicina, e até agora não há nenhuma posição oficial por parte da entidade.
Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
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