quarta-feira, 15 de junho de 2016

Violência contra os idosos é crescente no Brasil

A cada hora, dois idosos sofrem algum tipo de violência no País
       Em 2006, a Organização das Nações Unidas, a ONU, e a Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa instituíram o dia 15 de junho como o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. O objetivo da data é criar uma consciência mundial, social e política da existência da violência contra a pessoa idosa, e, simultaneamente, disseminar a ideia de não aceitá-la como normal. A violência contra a pessoa idosa é e deve ser entendida como uma grave violação aos Direitos Humanos.


      A cada hora, dois idosos sofrem algum tipo de violência no País. Segundo levantamento da Secretaria dos Direitos Humanos do Governo Federal, em um ano, o número de registros de casos de negligência e violência contra idosos cresceu 16%. Somente de janeiro a junho de 2015, o Disque 100 recebeu mais de 16 mil denúncias de violência contra pessoas com 60 anos ou mais. No mesmo período do ano anterior foram registradas quase 14 mil denúncias.

      As denúncias de agressões ou qualquer outro tipo de violência contra os idosos podem ser feitas pelo Disque 100. A ligação é de graça de qualquer lugar do Brasil.

       Apesar da existência da Declaração Universal de Direitos Humanos, os direitos das pessoas idosas não são expressamente reconhecidos nas normas obrigatórias dos direitos humanos internacionais pelos Estados membros da ONU.


Dados

      Só no Brasil, hám quase 20 milhões de pessoas idosas. Isso representa 11% da população, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. E as projeções apontam que em 40 anos o percentual de pessoas idosas no Brasil deve triplicar, aproximando-se de 29,7% da população. E de acordo com tais projeções, em 2050 haverá duas vezes mais idosos do que crianças na sociedade brasileira.

      Por isso, a fim de garantir o envelhecimento da população de forma saudável e tranquila, com dignidade, sem temor, opressão ou tristeza, é necessário trabalhar intensamente na prevenção da violência e na identificação e no encaminhamento correto de casos de violência. E preparar as novas gerações  com informações, materiais e recursos educacionais, de forma a assegurar um envelhecimento digno e saudável.

Dados estatísticos: Universidade Federal Fluminense

      

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