O círculo, símbolo universal, tendo como centro muitas vezes o fogo ou objetos sagrados como talismãs e flores, representava o espaço da comunidade para celebrar rituais de passagem como nascimento, casamento, morte e outros momentos importantes da vida humana. Portanto, a Dança Circular Sagrada não é uma invenção dos tempos modernos; muito pelo contrário, é apenas o resgate de uma prática ancestral muito antiga e profunda, vestida para os tempos atuais.
A dança circular sagrada, ou dança de roda, é uma prática que reúne vários tipos de danças tradicionais, em locais distintos |
Assim, ela é indicada para pessoas de qualquer idade, raça ou profissão, auxiliando o indivíduo a tomar consciência de seu corpo físico, acalmar seu emocional, trabalhar sua concentração e memória e, principalmente, entrar em contato com uma linguagem simbólica, que embora acessível a qualquer um, não é utilizada no dia a dia.
As danças circulares reúnem as pessoas com o objetivo de celebrar a vida, redescobrir o prazer de pertencer ao corpo social e nele semear o amor fraterno |
As músicas escolhidas são de todos os países e as danças podem ser tradicionais, regionais, folclóricas ou contemporâneas.
Em roda, de mãos dadas, olhos nos olhos, o resgate das danças folclóricas traz a ancestralidade à flor da pele e conecta cores, raças, tempos e espaços, acessando outros níveis de consciência e percepção.
Cada coreografia reverbera uma intenção, seja emanar boas vibrações para o planeta, expressar gratidão por aquilo que recebemos diariamente, reverenciar os quatro elementos - terra, fogo, água e ar -, seja atiçar nossa criança interior, além de muitas outras temáticas.
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