Para ela, o romances não precisa ser, necessariamente, a representação da realidade |
Ainda na infância, sua avó a mandou para o Couvent des Anglaises em Paris, onde em Amandine despertou o interesse por música e teatro. Foi a partir daí que começou a escrever peças de teatro a serem representadas por um grupo de teatro criado por ela. As peças eram um sucesso e Amandine começava a gostar da vida no convento. Sabendo disso, sua avó decidiu a levar de volta.
Após a morte da avó, era preciso casar-se para herdar o vilarejo da família. Casou-se com François-Casimir Dudevant com quem teve dois filhos, mas logo divorciou-se por infidelidade do marido. Fato incomum para à época, no ano de 1836.
Carreira literária
Chegou a escrever contos simples, com histórias leves, para os netos |
Sand destacava-se também pela sua ousadia. Vestia-se com roupas masculinas por diversão ou praticidade e comodidade. Também tinha o costume de fumar em público num tempo em que isso era inaceitável para uma mulher. Teve uma vida amorosa agitada, com paixões que a influenciaram consideravelmente, como o escritor Jules Sandeau, que lhe deu o pseudônimo literário, o poeta Alfred de Musset, o advogado Michel de Bourges, que a converteu aos ideais republicanos e socialistas, o músico Fréderic Chopin, e seu último amante Alexandre Manceau, dramaturgo.
De 1838 a 1845, Sand expressou suas preocupações com os problemas sociais em romances como Consuelo e O Companheiro da Viagem pela França. Sonhava com um mundo em que o amor fraterno unisse as classes sociais. Os personagens de Sand e suas histórias são invariavelmente repletos de ingenuidades, poesia e otimismo. George Sand, ou melhor, Amandine Aurore Dupin faleceu no dia 8 de junho de 1876. Alguns de seus romances se transformariam em filmes e séries. Considerada a maior escritora francesa e a primeira mulher a viver de direitos literários, sua propriedade - Maison de George Sand - em Nohant, foi doada ao governo francês e é aberta a visitação pública. Seus restos mortais de quase toda sua família estão no pequeno cemitério ao lado de sua casa em Nohant. Na ocasião de sua morte, Victor Hugo escreveu: Je pleure une morte, et je salue une imortelle (Eu choro uma morte, e saúdo um imortal.
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