sexta-feira, 1 de julho de 2016

LER&SER: O Velho e o Mar - Ernest Hemingway

      Dando início à renovação da identidade visual de Ernest Hemingway, a Bertand Brasil relança O Velho e o Mar, um dos principais livros de sua carreira. Título mais vendido do autor no Brasil, foi agraciado com o Prêmio Pulitzer, em 1954. 

       Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso, já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento, da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para o alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho.

       Esta é a historia de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência, e a inabalável confiança na vida. Com um enredo tenso que prende o leitor na ponta da linha, Hemingway escreveu uma das mais belas obras da literatura contemporânea. Uma história dotada de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações a que a vida o submete.

      O escritor e jornalista norte-americano Ernest Hemingway chegou a trabalhar como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola, o que lhe serviu de inspiração para escrever uma de suas maiores obras, Por Quem os Sinos Dobram. Ao fim da Segunda Guerra, se instalou em Cuba. Em 1953 ganhou o Prêmio Pulitzer, e em 1954, o Prêmio Nobel de Literatura. 

       Levando uma vida turbulenta, Hemingway casou-se quatro vezes, além de ter tido vários romances. Ao longo da vida, o tema suicídio aparece em escritos, cartas e conversas com muitas frequências. Seu pai suicidou-se em 1929 por problemas de saúde e financeiros. Sua mãe, professora de canto e ópera o atormentava com sua personalidade dominadora. Ela enviou-lhe pelo correio, a pistola com a qual o pai havia se suicidado. O escritor, atônito, não sabia se ela queria que ele repetisse o ato ou guardasse a arma como lembrança. Fato é que tomado por uma crise depressiva, e enfrentando problemas de diabetes, hipertensão e perda de memória, o escritor suicidou-se em 2 de julho de 1961, aos 62 anos de idade.

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