domingo, 10 de julho de 2016

Medicamentos humanos podem ser nocivos aos animais

Muitos tutores acreditam que apenas diminuir a dose
do medicamento resolverá o problema do cão ou
gato. Mas, na maioria dos casos, a medicação é tóxica
e poderá causar um grande dano, independentemente
da dose
      Às vezes, na boa intenção de querer aliviar a dor do bichinho de estimação, muitos donos acabam por administrar medicamentos de uso humano, na ideia - equivocada - de que se não faz mal ao humano mal não fará ao animal. Mas não é bem assim, a prática é perigosa e poderá acarretar em danos irreversíveis. Nas clínicas veterinárias são comuns os atendimentos a animais intoxicados por medicações humanas que foram administradas por seus tutores sem orientação veterinária.

      Medicar animais exige conhecimento profissional e deve ser feito apenas pelo médico veterinário e não pelos donos ou até mesmo pelo atendente de casas de ração ou pet shop.

Alguns medicamentos de uso comum entre os humanos

      Ácido Acetilsalicílico (Aspirina, AAS, Doril, Melhoral): é um anti-inflamatório muito tóxico para gatos devido à deficiência de uma enzina hepática que dificulta a eliminação deste composto. Em humanos, a droga é eliminada de 3 a 4 horas. Os felinos precisam de 3 dias para eliminar o medicamento, que favorece a intoxicação.

      Diclofenaco (Cataflan, Votaren): a molécula deste analgésico e anti-inflamatório não é bem metabolizada por cães e gatos. Seu uso é totalmente contraindicado para ambos.

      Paracetamol (Tylenol): após a administração, o medicamento faz com que ocorra a formação de um produto tóxico após a administração, causando sérios danos aos animais.

      Dipirona (Novalgina, Anador): se for administrada de forma inadequada, a dipirona sódica pode ser tóxica para cães e gatos. A intoxicação geralmente ocorre após o fornecimento de doses repetidas. 

      Ibuprofeno (Advil): este anti-inflamatório e antipirético é contra indicado para cães e gatos.

      Antidepressivos: podem causar vômitos e letargia. Certos tipos de antidepressivos podem levar à Síndrome da Serotonina, uma condição marcada pela agitação, aumento da temperatura corporal, frequência cardíaca e pressão sanguínea, além de desorientação, tremores e convulsões.

Fonte: APIPA

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