Um artigo publicado no Wall Street Journal, pelo médico Patrick J. Byrne, diretor da divisão de plástica facial e reconstrutiva e co-diretor da equipe de transplantes facial do Johns Hopkins Medicine, um dos centros médicos mais conceituados do mundo questiona qual será o futuro da cirurgia estética e reconstrutiva daqui a alguns anos. Para tanto, dois aspectos devem ser levados em conta: quais tecnologias irão existir nas próximas três décadas e o que as pessoas precisarão.
Atualmente, avanços na engenharia de tecidos, transplantes de mão e de face e uma variedade estonteante de produtos biológicos (materiais reconstrutivos derivados de organismos vivos) se tornaram normais na área de cirurgia plástica nos últimos anos. Por isso, acredita-se que em 30 anos, a engenharia de tecidos personalizada permitirá que estruturas físicas (orelhas, traqueias e pele, por exemplo) poderão ser criadas em laboratório e implantadas com sucesso para restaurar funcionalidades e formas. Também será possível controlar melhor o sistema imunológico, o que permitirá o transplante de estruturas complexas (membros, rostos, etc) para um número maior de pacientes, mesmo aqueles que tiveram parte do corpo removidas por causa do câncer. Por outro lado, avanços nos tratamentos de câncer poderão reduzir a necessidade de cirurgias plásticas reconstrutivas.
Acredita-se também que avanços médicos poderão desacelerar ou até mesmo reverter o processo de envelhecimento, incluindo os sinais externos da idade.
No entanto, o desejo de parecer mais jovem e atraente não mudará, a medida que nossa sociedade não apenas envelhece, mas fica mais velha com maior vitalidade do que antes.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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