terça-feira, 12 de maio de 2015

Pesquisa inédita aponta perfil dos profissionais da área da Enfermagem

No mês dedicado a Enfermagem, cujo Dia Internacional é comemorado hoje, 12 de maio, a Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, e o Conselho Federal de Enfermagem, o Cofen, lançaram a  inédita pesquisa Perfil da Enfermagem no Brasil. Trata-se do maior estudo da América Latina sobre a categoria profissional. 

Além de inédita, a pesquisa abrange um universo de mais de 1,6 milhão de trabalhadores, incluindo enfermeiros, técnicos e auxiliares. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, a área da saúde no Brasil compõe-se de um contingente de 3,5 milhões de trabalhadores, dos quais cerca de 1,7 milhão de profissionais atuam na Enfermagem. A pesquisa foi realizada nos 27 estados da Federação e encomendada pelo Cofen, com o objetivo de subsidiar a construção de políticas públicas para o setor.

O estudo inclui desde profissionais no começo de carreira até aposentados. Trata-se de uma categoria presente em todos os municípios, com grande atuação no Sistema Único de Saúde, o SUS, e nos setores público, privado, filantrópico e de ensino. O setor público concentra a maioria das equipes de trabalho, 59,3%, o privado conta com 31,8%. Na filantropia encontra-se 14,6% dos profissionais, e uma minoria, 8,2% está em atividades de ensino. É uma profissão com predominância feminina, composta por 84,6% de mulheres. E a maior parte dos enfermeiros, técnicos e auxiliares, 53,9%, se concentra na Região Sudeste.

Renda

Menos de um salário mínimo por mês é quanto recebe cerca de 1,8% de profissionais da equipe. A pesquisa mostra que um elevado percentual de pessoas, 16,8%, declararam ter renda total mensal de até R$ 1.000. Os setores privado e filantrópico são os que mais praticam salários com valores de até R$ 1.000.

Qualificação

Os trabalhadores de nível médio (técnicos e auxiliares) apresentam escolaridade acima da exigida para o desempenho de suas atribuições, com 23,8% afirmando ter nível superior incompleto e 11,7% com conclusão do curso de graduação. 

Desemprego

A pesquisa mostra também que 65,9% dos profissionais apontaram dificuldade de encontrar emprego. E que 10,1% deles relataram situações de desemprego nos últimos 12 meses.


Fonte: Conselho Federal de Enfermagem 

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