quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O que é preciso saber sobre o "viagra feminino"

Durante os primeiros estudos clínicos, as mulheres do grupo
relataram um aumento do desejo sexual
     No artigo A pílula rosa não parece tão rosa assim, publicado no site da Sociedade Brasileira de Diabetes, o médico endocrinologista Reinaldo Albuquerque esclarece que o medicamento que estimula a libido das mulheres - popularmente conhecido como viagra feminino - causa efeitos colaterais importantes, tais como: desmaio, sonolência, pressão baixa e enjoos, além de interagir negativamente com o álcool. Ou seja, é preciso pensar muito, pois é um medicamento que requer cuidados.

     A pílula, que foi aprovada recentemente pela Agência de Controle de Medicamentos Americana, estimula a libido feminino a longo prazo e não tem efeito imediato. A base química é a flibanserina, uma substância desenvolvida para tratamentos de depressão. É preciso lembrar que o Viagra atua na ereção, permitindo o enchimento dos corpos cavernosos do pênis e não no cérebro, como a flibanserina. Enquanto a pílula masculina deva ser ingerida apenas antes da relação sexual, a flibanserina deve ser tomada diariamente. E os efeitos começam a ser percebidos depois de quatro semanas de tratamento. 

     O comprimido, que era pesquisado originalmente como um antidepressivo, age dosando o nível de alguns elementos químicos no cérebro, como a serotonina e a dopamina. Três testes clínicos com a pílula deram bons resultados. As mulheres que participaram do estudo relataram ter em média de dois a três "eventos sexuais satisfatórios por mês no início do estudo. E quando começaram a tomar a droga, o número aumentou, mas em apenas uma a mais por mês, comparando com o grupo de mulheres que tomaram o placebo.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

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