Até mesmo quem decide colocar silicone nos seios pela primeira vez, tem solicitado uma prótese, em média, menor, de acordo com o cirurgião plástico João de Moraes Prado Neto, presidente da Sociedade. "Se antes, os modelos de 300 ml a 400 ml faziam sucesso entre as brasileiras, agora dificilmente eles passam de 270ml.
Ao contrário do que ocorreu nos últimos anos, a tendência agora são próteses menores, mais próximo do natural |
A explicação pode ser mais clínica do que por um modismo atual. De acordo com o cirurgião, as próteses muito grandes, além de já não proporcionarem mais um visual estético satisfatório, ferem os tecidos da região, provocando um estiramento do revestimento cutâneo. Como resultado, surgem várias estrias irreversíveis.
E não é somente no Brasil que essa mudança está acontecendo. Nos Estados Unidos, onde existe uma alta preferência por próteses maiores, essa tendência já começa a aparecer. Um outro fator a considerar é que o peso do silicone, associado aos sinais do envelhecimento, como a flacidez, proporcionam uma queda inevitável das mamas; isso sem contar alguns problemas na coluna.
"Talvez, a questão não se resume apenas na escolha de uma prótese pequena, mas sim, em uma decisão racional, equilibrada e que harmonize com a estrutura corporal de cada pessoa", enfatiza Prado Neto.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Ilustração: Dr. Frederico Vasconcelos
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