O Brasil registrou um aumento no número de doadores efetivos de órgãos. Entre 2010 e 2014, o índice cresceu 43,4%, passando de 9,9 para 14,2 doadores efetivos por milhão da população. Os dados oficiais do Ministério da Saúde demonstram que entre janeiro a junho deste ano, 4.672 potenciais doadores foram notificados, resultando em 1.338 efetivos, o que possibilitou a realização de 12,2 mil transplantes, e fazendo com que crescessem os procedimentos de órgãos mais complexos como pulmão, coração e medula óssea. E mais, o Brasil alcançou a maior porcentagem de aceitação familiar, que foi de 58%, superior aos demais países da América Latina.
No primeiro semestre de 2015, houve crescimento de 50% no número de transplantes de pulmão, quando comparado do mesmo período do ano passado - em 2014, 28 transplantes, e em 2015, 42. Os transplantes de coração cresceram 11% e os de medula óssea, o crescimento foi de 4%.
A importância da família
Na América Latina, o Brasil é o país com maior taxa de aceitação familiar para adoção de órgãos. Em 2014, 58% das famílias brasileiras optaram por doar os órgãos de seus familiares, enquanto que em 2013, o índice era de 56%. Atualmente, 95% dos procedimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, tornando o País, referência mundial no campo dos transplantes e maior sistema público do mundo.
O número de pessoas aguardando por um transplante caiu 36% nos últimos quatro anos. O transplante de córnea é o que mais apresenta redução da lista de espera, isso porque cinco estados zeraram a fila por esta cirurgia em 2014. É o caso de Minas Gerais, Acre, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Pernambuco.
Fonte: Ministério da Saúde
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