quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Disco de vinil, a mídia vintage dos saudosistas

Utilizado para a comercialização de álbuns completos, com
capacidade de 20 minutos em cada lado
     Ele foi objeto de desejo. Depois, aposentado, foi parar nos lixões ou na mão de colecionadores. Aqueles que não o descartaram, o transformaram em matéria-prima para objetos de decoração. Então, uma turma não tão fã das modernas mídias, o ressuscitou e hoje, ele é mais que cobiçado, é disputado entre saudosistas ou todos aqueles que vêem nele o retrato fiel da qualidade de uma música. E foi em 31 de agosto de 1951, que a empresa alemã Deutsche Grammophon apresentou o primeiro disco de vinil.

     Conhecido também como long-play, ou apenas LP, o vinil é uma mídia desenvolvida no final da década de 1940 para a reprodução musical, em que registra informações de áudio, a serem reproduzidas através de um toca-discos. Em sua composição, possui microssulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em música.

Histórico


Quando se tornaram obsoletos, transformaram-se em
objetos de decoração
     O vinil surgiu e tornou obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações, até então utilizados, tornando-se melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas, e também pela qualidade sonora, comparado ao anterior. Além do atrativo de arte nas capas.

     Foi a partir do final da década de 1980, que a invenção dos compact discs, que prometiam maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, comprometeram a permanência dos discos de vinil.


Novas caras para o vinil. Relógios de parede podem ser uma
delas
     No Brasil, o LP perdeu espaço em 1992, mas as grandes gravadoras produziram LPs até o final de 1997. A produção retornou em janeiro de 2010 para atender o mercado dos Disc jockeys,os Djs, colecionadores e audiófilos insatisfeitos com a qualidade sonora do CD. Para muitos, o LP é um meio de reprodução sonora muito mais fiel que o CD e o seu tempo de vida útil é bem maior que o seu sucessor. O principal argumento é que as gravações em meio digital cortam as frequências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos, batidas,  graves, naturalidade e espacialidade do som.

     Nos Estados Unidos, o comércio do vinil voltou a crescer acima dos 50% em 2014; ao todo, 9,2 milhões de LPs foram vendidos no ano passado, um crescimento de 53% em relação a 2013.

Fonte: Wikipedia

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