Estamos em crise. O dólar está nas alturas. O Brasil perdeu seu grau de investimento, pela empresa Standard&Poors. De fato, temos uma crise econômica, moral e política no governo brasileiro. E tudo isso, devidamente midiatizado e especularizado pelos grandes veículos; afinal tudo isso dá audiência.
Em recente artigo no site Administradores, Marcos Hiller chama a atenção para uma visão equivocada que está sendo mostrada sobre a atual crise. Para ele, crise mesmo foi a de 2008, onde o mundo todo passou pela maior crise econômica de todos os tempos, desde a quebra da bolsa de Nova York, em 1929. Mas qual o verdadeiro tamanho da crise de 2015? Segundo ele, hoje é muito complexo e difícil para analisar.
Por um lado, "vemos grandes montadoras demitindo centenas de pessoas, vi que a Honda está com fila de espera de quatro meses para o novo HRV. Ao mesmo tempo que vendas do comércio caem, parece que o Magazine Luíza decidiu não entrar na crise esse ano. Poucos meses atrás, em evento em Pernambuco, a presidente do grupo, Luíza Trajano, disse que as expectativas de crescimento e lucro se mantêm esse ano, ainda que o cenário oeconômico não seja dos mais favoráveis para os comerciantes", explica.
Há sim uma crise no Brasil, mas, segundo o consultor, os principais bancos anunciaram lucro recorde no primeiro trimestre desse ano. Por isso, "fica claro que a crise atinge apenas alguns setores da economia. E para ele, é comum, num momento como estes, ver pessoas usar o discurso, por exemplo de que "as vendas caíram por culpa da crise". "Vejo isso, como justificativa para a ineficiência e de graves falhas de gestão. A crise não nasce de uma hora para outra, ela não brota do solo de forma repentina, ela dá sinais. E cabe às empresas captar esses indícios e se preparem. A economia é cíclica.
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