segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O incrível mercado dos souvenires inusitados


Grandes eventos como a Copa do Mundo e o Rock in Rio
são ótimas oportunidades para o comércio de souvenires
     Todo mundo conhece alguém que viaja e adora trazer lembrancinhas para presentear os amigos. Ou então, é você quem satisfaz aos anseios alheios, e presenteia a família com mimos trazidos das viagens. De olho nesse público, um mercado paralelo cresce cada vez mais; o dos souvenires inusitados. Mas que sempre encontra alguém disposto a compra-los.

     Em tempos de Rock in Rio, um dos produtos que vem repercutindo na internet é a lama da primeira edição do festival, ocorrido em 1985, que está sendo vendida por 185 reais na loja oficial dentro da Cidade do Rock. A tal lama teria sido retirada do terreno que abrigou o festival 30 anos atrás; embora a retirada tenha sido feita recentemente, onde atualmente é construída a Vila dos Atletas dos Jogos Olímpicos de 2016.

     Em 2011, na época da construção do estádio Arena Corinthians, em Itaquera, zona leste de São Paulo, punhados da terra do local foram vendidos aos torcedores. No valor de 89,90 reais, o clube lançou o primeiro produto oficial relativo ao estádio, um kit que continha a porção de terra, além de sementes de ipê-de-jardim, e que foi comercializado com o o título de Terra Sagrada.

Bíblia é vendida sem o "autógrafo" de Judas Iscariotes
     Durante a Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil, um empresário brasileiro foi desafiado a criar um souvenir inovador. Como resultado, ele apresentou latinhas de sardinhas que supostamente continham o ar de cidades turísticas como Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Vendidas por 10 reais, o produto pode ser considerado uma ironia aos souvenires desnecessários. Na verdade, a lembrança é a própria lata personalizada com pontos turísticos de cada cidade.

     Mas o mercado dos souvenires um tanto quanto diferentes, vai além do mundo da música e do esporte; o mundo religioso também abocanha uma fatia da economia mundial e brasileira, no ramo das lembrancinhas. Lascas da cruz de Jesus Cristo são vendidas até hoje na região de Israel para os milhões de peregrinos que visitam os locais considerados santos para a Igreja Católica. Até hoje não há confirmação de que de fato trata-se da real cruz em que Cristo fora crucificado. As lascas de madeira foram retiradas de uma cruz descoberta no ano 318, mas que até hoje não se confirmou tratar-se da verdadeira cruz da Crucificação de Jesus.

Até hoje, não há evidências de que a água vendida é do
Rio Jordão

     Continuando no mundo cristão, também em Israel, são vendidas garrafinhas com suposta amostra da água do Rio Jordão, onde, segundo a crença cristã, São João Batista teria batizado Jesus Cristo. O comércio se estende para outros países, inclusive o Brasil. Ninguém pôde atestar se a água de fato é ou não do Rio Jordão. 

     Em sites de compras, é possível encontrar um exemplar da Bíblia Sagrada "autografada pelos apóstolos, pelo valor de 2 mil reais. Na descrição do produto, o vendedor ressalta  que o apóstolo Judas Iscariotes não assinou a bíblia, pois já havia falecido.

     A historia também encontra espaço no mundo dos souvenires. A queda do muro de Berlim, na Alemanha, foi um marco na historia da Humanidade, e seu feito movimenta a economia local. Lojas de souvenires comercializam supostos pedaços do muro que teriam sido recolhidos na época quando houve a derrubada. Por toda a cidade, é possível encontrar cartões-postais com os famigerados pedaços, que juntos, provavelmente seriam suficientes para reconstruir outros tantos muros com as mesmas dimensões do original. A Grande Muralha da China é outra amostra do fascínio que a historia é capaz de despertar. No entanto, se todos os souvenires que vendem como pedaços seus fossem vendidos; ela não estaria mais em pé.

     Fonte e fotos: Administradores

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