Marlene e sua ousadia no filme "Marrocos" |
A escocesa Fanny Wright |
A lei francesa
Após a Revolução Francesa, foi criada uma lei em Paris que proibia mulheres de usarem calças. O absurdo é que a lei foi revogada há pouco mais de dois anos. E foi alvo de críticas do senador Alain Houpert, que pediu e conseguiu sua anulação, argumentando que seu "valor simbólico" feria as sensibilidades modernas e ofendia o princípio da igualdade entre os sexos.
Segundo a lei, as mulheres que usassem calças em público podiam ser presas pela polícia. Claro que ela já não era cumprida há muitos anos, por nenhum dos lados.
Na historia da moda, São Paulo pode ser considerada a capital da ousadia e irreverência com os mais variados estilos, mas foi em Cuiabá que Maria Taquara, na década de 40 entrou para a história, sendo a primeira brasileira a usar calça comprida. Antes se uma mulher ousasse vestir calças era como uma afronta ao gênero masculino, e por conta disso Maria Taquara é considerada uma mulher à frente do seu tempo, contestadora das normas vigentes da sua época. Mesmo ciente de que o uso de calça comprida era um vestuário exclusivamente masculino, ela não pensou duas vezes em usar a peça durante suas andanças pelas ruas de Cuiabá, causando escândalo à sociedade.
Ainda proibido
Algumas religiões, até mesmo no Brasil, proíbem o uso de calças às mulheres que frequentam suas igrejas ou templos. Em muitas partes do mundo, ainda hoje, calças para as mulheres são malvistas e em algumas sociedades, proibidas. No Sudão, o Código Penal proíbe o uso de "equipamentos obscenos" em público. Esta lei tem sido utilizada para prender e processar as mulheres vestindo calças.
As mulheres muçulmanas são proibidas de usarem calças compridas mesmo debaixo do véu; e permitido chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que usarem calça comprida.
Foto: Internet
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