domingo, 1 de março de 2015

Seja você o editor das suas informações

Homens amontoados diante de uma banca de jornal. Situação comum, há décadas, nas mais diferentes cidades, o cenário revela a oportunidade, única talvez, que muitos encontram para ler as manchetes do dia. À disposição estão jornais e revistas de fofoca, principalmente.

Saímos das bancas e chegamos na internet. O meio é outro, mas a forma de apresentação não muda muito. Quase todos os principais sites de notícias obrigam o leitor a ficar por dentro da notícia que seus editores julgam serem importantes. Se você busca apenas assuntos de economia ou política, é obrigado a saber que o famoso cantor casou-se com a famosa atriz. Quer seja este um universo sobre o qual você tem pouco ou zero conhecimento. Mas você vai saber. Quantas informações você foi obrigado a ler, ainda que apenas a manchete, sem que fosse de seu interesse? 

Bombardeados por notícias de corrupção, assassinatos e outros casos de violência, querem nos fazer acreditar que estamos vivendo no castelo de horrores. Não que as historias não existam. Mas experimentar não assistir ou ler os noticiários sobre violência, por exemplo, já é uma boa iniciativa, para ver que o céu não é sempre nublado. 

Você não precisa tomar conhecimento de todos os casos de roubos, para se precaver quando andar na rua. Seja você o editor das suas informações. Leia, pesquise e compare as informações. Uma matéria assustadora de um crime numa cidade, encobre uma notícia mais oportuna para você. Sua cidade pode ter conseguido baixar o número de casos de assaltos e você nem saiba.

Fazer uma faxina mental e criar uma atmosfera menos aterrorizante, dará a você a sensação de que o castelo não é tão mal-assombrado quanto querem te fazer acreditar. Experimente!

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