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Em artigo publicado na Sociedade Brasileira de Pediatria, o médico João Paulo Becker Lotufo , responsável pelo projeto Dr. Bartô para prevenção de drogas no ensino fundamental e médio, responsável pelo ambulatório antitabágico do Hospital Universitário da USP, sempre considerou o tabagismo uma doença pediátrica, e hoje acrescenta a lista o álcool e a maconha. "A Sociedade Brasileira de Pediatria vem se preocupando com esses temas e coloca claramente a necessidade do pediatra se envolver nessa luta da prevenção das drogas".
Como medida de combate, recentemente foi aprovada a retirada da propaganda do álcool da mídia até às 21 horas. Agora, a propaganda de álcool só poderá ser realizada após às 21 horas e até às 23 h apenas em programas para maiores de 18 anos. "Ouvimos pontos a favor e contra e é óbvio que a indústria da bebida alcoólica está se movimentando nos bastidores para reverter essa lei benéfica para retardar o início do álcool em jovens até que ocorra a maturação cerebral, pois qualquer droga iniciada antes dos 21 anos pode causar maior dependência", acredita o médico, alertando que os pais também têm que se posicionar a esse respeito, pois se o adolescente bebe em casa com os pais, ele beberá fora de casa e aí, com os amigos, a quantidade será outra.
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