Modismo, tendência ou não-aceitação aos cachos naturais? |
A novidade do momento é a escova de aminoácidos, que promete não agredir os fios e pode ser usada até por grávidas e crianças. Mas o que parece inofensivo, pode esconder um perigo. A Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta que o aminoácido por si só não promove o alisamento, o que provavelmente irá ocorrer com a associação de uma outra substância ou a conversão desse em formol, quando o cabelo for submetido ao calor. E para que o efeito de alisamento permanente ocorra, é preciso que exista na formulação a adição de outros ativos alisantes, como o ácido glioxílico, muito utilizado em produtos cosméticos com a função de ajuste do PH capilar. Explica o dermatologista José Rogério Régis, coordenador do Departamento de unhas e Cabelos da Sociedade, em divulgação no site da entidade, que muitas marcas introduziram na composição de seus produtos de alisamento este ácido glioxílico. "O problema é que quando submetido às altas temperaturas, o ácido passa por uma reação química que acaba liberando formol, implicando em risco à saúde do consumidor e do profissional do salão de beleza”.
Dessa forma, produtos para procedimentos de alisamento de cabelos tais como, “defrisante”, “botox capilar”, “reestruturação capilar”, “blindagem capilar”,”escova progressiva” e outros cujo uso esteja associado ao uso de chapinha estão todos irregulares no mercado. Os riscos à saúde, vão desde casos de intoxicação, desenvolvimento de alergias, queimaduras, fratura e quebra de fios, até quedas graves e irreversíveis dos cabelos”.
Por isso vale o alerta. Antes dos cuidados com o cabelo, pense primeiramente em sua saúde.
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