Amigos, parentes ou até mesmo desconhecidos querem a todo instante instigar sobre a vida alheia, com perguntas diretas ou indiretas. Sim, eles querem. E nós? Nós, também queremos, porque somos curiosos desde sempre.
Muito mais do que um hábito, a curiosidade é a capacidade natural e inata de questionar, presente nos seres vivos que se foca na exploração, investigação e no aprendizado porque somos ativos solucionadores de problemas e para tal, necessitamos buscar informações para isso. A curiosidade é mais um instinto animal.
No entanto, quando ultrapassa um limite pré-estabelecido pela ética social, por exemplo, a invasão de espaço alheio, como o ilustrado acima, a curiosidade pode ser reprimida, porque seu excesso causa no curioso a insatisfação por ele não poder saber de tudo. Além de atormentar o indagado com muitas perguntas.
Por outro lado, ser curioso trás benefícios para o ambiente profissional. Tomas Chamorro-Premuzac, no blog da Harvard Business Review, revela que as empresas levam em conta uma característica que às vezes passa em branco, que é a curiosidade, sendo absolutamente essencial para o sucesso no trabalho. "O chamado Quociente da Curiosidade, ou QC tem a ver com a fome de conhecimento", conta. Isso porque, como ele explica, pessoas com QC alto fazem mais perguntas e estão mais abertas a novas experiências. Elas se empolgam com as novidades e ficam entediadas com a rotina.
Então, como ser curioso não é tão ruim assim, listo algumas curiosidades sobre as quais você certamente jamais teria:
- Falar
com mulheres deixa homens mais burros?
O doutor Johan C. Karremans, da Radboud University of Nijmegen nos Países
Baixos, promoveu duas pesquisas, publicadas no Journal of Experimental Social
Psychology, para mostrar que interações entre sexos causam uma queda temporária
nas funções cognitivas do cérebro. Nos testes, homens e mulheres tiveram que
conversar com estranhos de ambos os sexos e, ainda, preencher testes
matemáticos e de associação de palavras antes e depois da interação. O público
masculino apresentou uma sensível queda em sua performance depois de conhecer
mulheres e quanto mais atraente for a moçoila, maior o declínio nos resultados.
O efeito é o mesmo seja o macho casado, solteiro ou comprometido.
- Qual o pior dia da semana?
Pesquisa liderada pelos cientistas Peter Dodd e Christopher Danforth da
Universidade de Vermont, Estados Unidos, revelou que a maior parte dos
internautas consideram a quarta-feira o pior dia da semana. De acordo com o
site TProPortal Dodd e Danforth dizem ter projetado um sistema inovador que
pode medir a felicidade coletiva analisando os sentimentos da pessoa através da
avaliação de seus tweets e posts em blogs.
- A vida imita a arte?
A
falta de lanchas de salvamento suficientes foi o argumento usado pelo novelista
inglês Morgan Roberson, no seu livro “Futilidade”, como causa da morte de
grande parte dos passageiros do transatlântico “Titán”, que, no romance, batia
num iceberg. O navio fazia uma viagem inicial e era, na imaginação do escritor,
a maior embarcação jamais construída pelo homem. O livro foi escrito catorze
anos antes da partida do Titanic do porto de Southampton. Ele também fazia a
sua primeira viagem – e última. O imaginário “Titán” e o verdadeiro Titanic
eram aproximadamente do mesmo tamanho, transportavam o mesmo número de
passageiros – três mil – e atingiam a mesma velocidade. Ambos afundaram no
mesmo ponto do atlântico Norte pelo mesmo motivo.
- O que você plantaria nessa terra?
Fundação de Eletricidade da
Austrália do Sul é dona da menor propriedade de que se tem notícia no mundo: um
tiquinho de terra, de forma quadrada, que mede 24 milímetros de lado. A
propriedade está registrada em cartórios, mas até agora ninguém descobriu o que
se pode fazer com ela.
- Quanto pode durar uma guerra?
A
guerra mais curta da história foi entre Zanzibar e Inglaterra em 1896. O
zanzibar rendeu-se ao fim de 38 minutos.
- Salvo pelo congo?
Inglaterra
é um país pequeno, e nem sempre houve espaço para enterrar todos os mortos.
Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossuário, e
o túmulo era utilizado para outro defunto. Às vezes, ao abrir os caixões,
percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que
aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de,
ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que
passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino. Após o enterro,
alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo
acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria “saved by
the bell”, ou “salvo pelo gongo”, como usamos hoje.
Se a sua curiosidade ficou aguçada depois de ler estas informações,tem muito mais no site: www.naosalvo.com.br.
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