terça-feira, 31 de maio de 2016

Região da USP é a área mais poluída por ozônio da região metropolitana

Dentre as 21 estações medidas pela Cetesb, reigão
da Cidade Universitária é a mais poluída pelo
ozônio
      Pelo segundo ano consecutivo, a Cidade Universitária liderou o ranking de a área mais afetada da região metropolitana, tornando-se a parte mais poluída pelo ozônio dentre as 21 áreas de monitoramento pela Cetesb, apesar de ser muito arborizada. Isso não significa que se a medição for feita considerando um outro poluente, como o monóxido de carbono, a área ocupará  a mesma posição.

       Mesmo não sofrendo com o trânsito pesado no seu interior, o campus da Universidade de São Paulo no Butantã sofre com o trânsito do seu entorno, especialmente com a Marginal de Pinheiros e as rodovias que chegam a São Paulo pela zona oeste da cidade, como a Raposo Tavares, a Castelo Branco, a Anhanguera e a Bandeirantes.

      A reação química provocada pelos gases emitidos pelos caminhões e automóveis e a luz solar é a responsável pela produção do ozônio, poluente que teve concentração acima do padrão seguro - de 140 microgramas por metro cúbico em oito horas - em 26 dias na Cidade Universitária em 2015.

       De acordo com a professora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, Maria de Fátima Andrade, o ozônio é um poluente secundário, ele se forma na atmosfera. Para o ser humano, o poluente pode causar irritação nas vias áreas e nos olhos, e quando se pratica exercícios em horários de maior irradiação solar, os efeitos do ozônio são mais acentuados

Fonte: Rádio USP

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