segunda-feira, 16 de maio de 2016

Por bairros mais arborizados

É de fundamental importância o investimento e a
a revitalização das áreas verdes para a garantia
da qualidade de vida da população
     O cenário dos grandes centros urbanos nos remetem a ideia de moradias cercadas de grandes prédios e com a ausência de áreas verdes. Mas esta realidade não se aplica em muitas regiões. Há bairros, principalmente de classe média-alta, que apresentam muitos espaços verdes, com que se é possível conviver com o verde. Além de ajudar a compor uma bela paisagem, estes espaços garantem qualidade de vida. A ciência comprova que viver próximo a parques traz benefícios à saúde.

     O médico Paulo Saldiva explica que viver a menos de 500 metros de um parque reduz em quase 30% o risco de enfarto cerebral ou enfarto do miocárdio. O que acontece é que os serviços ambientais do parque diminuem as ilhas de calor e filtram a poluição. Além disso, a proximidade com áreas verdes estimula  a atividade física e a formação de novas redes sociais. Ou seja, abre-se a possibilidade de contato pessoal, principalmente para quem se isola em apartamentos.

      Essas redes sociais também se formam entre as pessoas que participam de hortas comunitárias. A presença do verde induz hábitos saudáveis e novas relações urbanas. Como por exemplo, as hortas comunitárias cultivadas nos altos dos prédios. "Você entra no elevador e não sabe o nome das pessoas. Mas uma horta comunitária cria um ponto de interação e de relações. E isso é muito importante, porque além da atividade física, existe a quebra de uma solidão coletiva que as cidades têm que estão muito relacionadas a doenças como ansiedade e depressão, por exemplo", explica Paulo Saldiva. 

Fonte: Jornal da USP

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