É de fundamental importância o investimento e a a revitalização das áreas verdes para a garantia da qualidade de vida da população |
O médico Paulo Saldiva explica que viver a menos de 500 metros de um parque reduz em quase 30% o risco de enfarto cerebral ou enfarto do miocárdio. O que acontece é que os serviços ambientais do parque diminuem as ilhas de calor e filtram a poluição. Além disso, a proximidade com áreas verdes estimula a atividade física e a formação de novas redes sociais. Ou seja, abre-se a possibilidade de contato pessoal, principalmente para quem se isola em apartamentos.
Essas redes sociais também se formam entre as pessoas que participam de hortas comunitárias. A presença do verde induz hábitos saudáveis e novas relações urbanas. Como por exemplo, as hortas comunitárias cultivadas nos altos dos prédios. "Você entra no elevador e não sabe o nome das pessoas. Mas uma horta comunitária cria um ponto de interação e de relações. E isso é muito importante, porque além da atividade física, existe a quebra de uma solidão coletiva que as cidades têm que estão muito relacionadas a doenças como ansiedade e depressão, por exemplo", explica Paulo Saldiva.
Fonte: Jornal da USP
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