Antes de Emma Bovary, antes de Anna Kariênina, existiu Julie. Contrariando os conselhos do pai, ela julga-se apaixonada e decide se casar ainda muito jovem com um coronel do exército napoleônico. Em pouquíssimo tempo, descobre-se infeliz no casamento e na maternidade.
A isso se seguem as paixões por outros homens, e anuncia-se o destino trágico da protagonista. Mas A Mulher de Trinta Anos não é a historia particular de Julie, e sim a de alguém em quem convergem as contradições do que representava ser mulher no século 19 e, por extensão, as contradições da própria sociedade moderna.
A Mulher de Trinta Anos é dividido em seis partes, escrito entre 1829 e 1842. O livro é classificado nas Cenas da vida privada em A Comédia Humana. O termo Balzaquiano entrou para o Português não só como relativo à obra de Balzac, mas também como adjetivo para qualificar pessoas com mais de trinta anos de idade, especialmente na forma feminina: uma balzaquiana. Isso se deve justamente a este romance, um dos mais populares do autor.
Honoré de Balzac nasceu em 20 de maio de 1799 e foi um escritor francês notável pelas suas agudas observações psicológicas. É considerado o fundador do Realismo na literatura moderna. A sua A Comédia Humana consiste e 95 romances, novelas e contos que procuram retratar todos os níveis da sociedade francesa da época, em particular a florescente burguesia após a queda de Naopleão Bonaparte em 1915. Balzac morreu no dia 18 de agosto de 1850.
Esta edição do mais famoso texto traz uma introdução da escritora, ensaísta e crítica literária Eliane Robert Moraes.
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