O vilão mais procurado do Brasil. Difícil encontrá-lo, mas com mudança de hábitos, é fácil combatê-lo |
A Unicamp objetiva investir num laboratório de nível 2 de segurança biológica, os chamados guidelines. São laboratórios que trabalham especificamente com determinados vírus para manuseio com segurança e que precisam atuar sob pressão negativa do ar. Enquanto a ideia não se concretiza, o Grupo de Trabalho vai utilizar laboratórios de outras cidades, como por exemplo, Ribeirão Preto.
De acordo com a professora Glaucia Pastore, pró-reitora de pesquisa, a Unicamp tem dentro de seus quadros especialistas com alto gabarito, que podem trazer uma solução para beneficiar a sociedade e a saúde pública. "Enquanto estávamos tratando da dengue, veio a complicação, o zika vírus, tornando obrigatório o envolvimento de todos para combatê-lo." Não se trata de uma iniciativa regional. É algo maior. É necessário conhecer o ecossistema do mosquito, conhecer seus hábitos, sua fisiologia, qual seu ponto de ataque e entender tudo o que está acontecendo.
No futuro, serão escolhidos outros alvos da pesquisa. A ideia é então oferecer um grande conhecimento sobre o zika vírus aos órgãos governamentais, pois existe uma probabilidade de surgirem outras doenças virais transmitidas pelo mosquito.
O projeto da Unicamp conta com o apoio da Secretaria de Saúde de Campinas e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Fapesp.
Fonte: Unicamp
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