sábado, 19 de dezembro de 2015

Museu do Amanhã: passado e presente juntos para entender o amanhã

Rio de Janeiro ganha mais um museu. O Museu do Amanhã,
inaugurado essa semana
      Vivemos em uma sociedade em frequente transformação. As mudanças que lá atrás ocorreram, nos impactam hoje. E para saber como as escolhas feitas hoje pela sociedade irão impactar a humanidade nas próximas décadas, examinar o passado, entender as transformações atuais e imaginar cenários possíveis para os próximos 50 anos, são algumas das propostas do Museu do Amanhã, inaugurado na última quinta-feira, no Rio de Janeiro.

     Assinado pelo premiado arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o prédio está localizado no Pier Mauá, zona portuária da capital fluminense. Conta com ambientes audiovisuais, instalações interativas e jogos disponíveis ao público em português, inglês e espanhol. Com design futurista, o teto é formado por grandes abas que abrem e fecham de acordo com a intensidade  do sol e servem não apenas para fornecer sombra, mas também formam as bases para a colocação de placas fotovoltaicas, responsáveis pela captação de energia solar. 

     A principal exposição ocupa o segundo andar do museu. Com curadoria do físico e doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, o público contará com cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Agora.

     Na parte Cosmos, o visitante irá ver as origens do homem. Em Terra, três grandes cubos de sete metros investigam as três dimensões da existência: matéria, vida e pensamento. A área Antropoceno tem como foco o entendimento de que a atividade humana se tornou uma força geológica e que o homem está transformando a composição da atmosfera, modificando o clima, alterando a biodiversidade e mudando o curso dos rios. O Amanhãs foca nas grandes tendências para um mundo onde existirão mais pessoas, vivendo por mais tempo, nas cidades gigantescas, na hiper-conectividade e nas questões de convivência. E por fim, o Agora propõe o engajamento do visitante na ideia de que o futuro começa agora.

Dia do Museólogo


101 anos de vida e parte integrante da historia
dos museus brasileiros
      Como forma de lembrar a data - 18 de dezembro -, quando se comemora os 30 anos de regulamentação da profissão, nada melhor do que citar Lygia Martins Costa, que completa 101 anos de idade na mesma data e é uma pioneira da museologia brasileira.

     Com mais de 50 anos de dedicação à área, D. Lygia formou-se em 1939 pelo pioneiro curso de museus do Museus Histórico Nacional. Trabalhou no Museu Nacional de Belas Artes e no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN.

     A museóloga teve participação fundamental na implantação do Conselho Internacional de Museus (Icom) Brasil, em 1948, e representou o Brasil na histórica Mesa Redonda de Santiago, realizada em 1972, que consagrou as teses da Museologia Social. 

      
Fonte: Ministério da Cultura e Instituto Brasileiro de Museus
Foto: Divulgação

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