Rio de Janeiro ganha mais um museu. O Museu do Amanhã, inaugurado essa semana |
Assinado pelo premiado arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o prédio está localizado no Pier Mauá, zona portuária da capital fluminense. Conta com ambientes audiovisuais, instalações interativas e jogos disponíveis ao público em português, inglês e espanhol. Com design futurista, o teto é formado por grandes abas que abrem e fecham de acordo com a intensidade do sol e servem não apenas para fornecer sombra, mas também formam as bases para a colocação de placas fotovoltaicas, responsáveis pela captação de energia solar.
A principal exposição ocupa o segundo andar do museu. Com curadoria do físico e doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, o público contará com cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Agora.
Na parte Cosmos, o visitante irá ver as origens do homem. Em Terra, três grandes cubos de sete metros investigam as três dimensões da existência: matéria, vida e pensamento. A área Antropoceno tem como foco o entendimento de que a atividade humana se tornou uma força geológica e que o homem está transformando a composição da atmosfera, modificando o clima, alterando a biodiversidade e mudando o curso dos rios. O Amanhãs foca nas grandes tendências para um mundo onde existirão mais pessoas, vivendo por mais tempo, nas cidades gigantescas, na hiper-conectividade e nas questões de convivência. E por fim, o Agora propõe o engajamento do visitante na ideia de que o futuro começa agora.
Dia do Museólogo
101 anos de vida e parte integrante da historia dos museus brasileiros |
Com mais de 50 anos de dedicação à área, D. Lygia formou-se em 1939 pelo pioneiro curso de museus do Museus Histórico Nacional. Trabalhou no Museu Nacional de Belas Artes e no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN.
A museóloga teve participação fundamental na implantação do Conselho Internacional de Museus (Icom) Brasil, em 1948, e representou o Brasil na histórica Mesa Redonda de Santiago, realizada em 1972, que consagrou as teses da Museologia Social.
Fonte: Ministério da Cultura e Instituto Brasileiro de Museus
Foto: Divulgação
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