Enquanto não há uma medida eficaz para acabar de vez com pernilongos e, principalmente, com o Aedes Aegypti, a população deve procurar recursos para evitar as picadas |
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, no local da aplicação, o repelente age formando uma "nuvem" de 4 cm de espessura e de largura, que impede o contato e a picada do mosquito na pele. O mosquito até pode estar próximo à pessoa, mas essa "nuvem" impede o contato direto e a picada. Por isso, a aplicação deve ser homogênea, em toda a pele, como se estivesse usando um filtro solar. Se o produto for aplicado na face, sua nuca não estará protegida.
A questão de evitar o uso noturno, debaixo da roupa, não é por risco de intoxicação. A roupa sobre o repelente impede a formação dessa "nuvem" e o repelente se torna ineficaz, favorecendo o contato e a picada do mosquito. Ainda mais porque, segundo artigos científicos, 40% das picadas dos mosquitos ocorrem sobre a roupa. Portanto, as pessoas que usam repelente à noite e se cobrem com pijamas ou roupas de cama, se tornam mais suscetíveis à picada do mosquito.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia
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