terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A necessidade dos repelentes no verão

Enquanto não há uma medida eficaz para
 acabar de vez com pernilongos e,
principalmente, com o Aedes Aegypti, a
população deve procurar recursos para evitar
as picadas
      Com a chegada do verão e o incômodo com os pernilongos, e agora, mais do que nunca, o pavor com o Aedes Aegypti, responsável em transmitir a dengue, o zika vírus e Chikungunya, é necessário o uso de medidas para afastar o quanto for possível o mosquito do contato com a pele. Uma saída, são os repentes.

     De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, no local da aplicação, o repelente age formando uma "nuvem" de 4 cm de espessura e de largura, que impede o contato e a picada do mosquito na pele. O mosquito até pode estar próximo à pessoa, mas essa "nuvem" impede o contato direto e a picada. Por isso, a aplicação deve ser homogênea, em toda a pele, como se estivesse usando um filtro solar. Se o produto for aplicado na face, sua nuca não estará protegida.

     A questão de evitar o uso noturno, debaixo da roupa, não é por risco de intoxicação. A roupa sobre o repelente impede a formação dessa "nuvem" e o repelente se torna ineficaz, favorecendo o contato e a picada do mosquito. Ainda mais porque, segundo artigos científicos, 40% das picadas dos mosquitos ocorrem  sobre a roupa. Portanto, as pessoas que usam repelente à noite e se cobrem com pijamas ou roupas de cama, se tornam mais suscetíveis à picada do mosquito. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

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