quinta-feira, 5 de novembro de 2015

QUINTA FEMININA: a rouca e louca Janis Joplin


Janis, a maior cantora de rock dos
anos 60. A moça branca cuja voz
igualava-se às cantoras negras de
blues e jazz da época
   O ano de 2015 marca os 45 anos sem Janis Lyin Joplin. Mais viva do que nunca, para a nação roqueira a rainha do rock, nunca morreu. Posto este alcançado nos anos 60 graças a sua voz rouca e extremamente afinada. É considerada a maior cantora de blues e soul da sua geração.

    Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues como Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Tina Turner e outros, Janis fez da voz sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicodélico.

     Entretanto, o vício nas drogas e no álcool encurtou sua carreira. Morta em 1970, com apenas 27 anos de idade, devido a uma overdose de heroína, até mesmo depois de sua morte, Janis Joplin mostrou-se avessa à formalidades. A cantora deixou 1.500 dólares em seu testamento para que seus fãs e amigos dessem uma festa em seu funeral. A Banda Grateful Dead foi chamada para tocar. Cremada, suas cinzas foram jogadas na costa da California.

Antes da fama

     Janes Joplin nasceu no estado norte-americano do Texas. Cresceu ouvindo músicos de blues, tais como Bessie Smith, Leadbelly e Big Mama Thornton e cantando no coro local. E foi na Universidade do Texas, onde ela começou a cantar blues e folk com os amigos. Cultivando uma atitude rebelde, Joplin se vestia como os poetas da geração beat. Nessa época, morando em São Francisco, o consumo de drogas tornava-se excessivo, obrigando-a voltar para a cidade natal, Port Arther, para se tratar.


Janis foi encontrada morta no quarto de hotel, vítima de
overdose de heroína. O dia 4 de outubro entrou para a
historia do rock mundial
     Em 1966, de volta à São Francisco, aproximou-se da banda Big Brother&The Holding Company, que estava ganhando algum destaque entre a nascente comunidade hippie. O alge da banda foi no Festival Pop de Monterey, com uma versão da música Ball and Chain e os marcantes vocais de Janis. O segundo álbum, de 1968, fez o nome de Janis, cuja música Peace of my heart atingiu o primeiro lugar nas paradas da Billboard. 

     Foi também em 1968, que Janis deixou a banda e formou o grupo Kozmic Blues Band, que a acompanhou no Festival de Woodstock. O grupo se separou, depois de lançar um álbum, e novamente Janis formou então o Full Tilt Boogie Band. O resultado foi o álbum Pearl, lançado após sua morte.

     As últimas gravações que Janis fez foram Mercedes-Benz e Happy Trails, esta última como presente de aniversário a John Lennon que faria aniversário no dia 9 de outubro - cinco dias após Janis ter morrido. Em entrevista, John Lennon confirmou que a fita chegou em sua casa após Janis morrer.

     Ela entrou para o Rock and Roll Hall of Fame em 1995, junto com Led Zeppelin, The Alman Brothers Band, Frank Zappa, Al Green e Neil Young.

Consequências do vício

     Em 1967, Janis Joplin foi apresentada a Albert Grossman (empresário de Bob Dylan). Drogada, ela caiu no chão em estado lastimável. Mas, mesmo assim, ela foi contratada no dia seguinte.
     
     Esteve uma vez no Brasil, em fevereiro de 1970, na tentativa de se livrar do vício em heroína. E por aqui fez historia. Durante sua estada, bebeu muito e foi expulsa do hotel Copacabana Palace por nadar nua na piscina. E quase foi presa por conta de suas atitudes na praia. Tentou, ainda, desfilar numa escola de samba, mas por conta de suas vestimentas, teve seu acesso negado. Louca, rouca e extremamente talentosa, é uma rainha que ainda faz falta.

Fonte: Wikipedia

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