Não importa a cidade nem o país. Os crimes cometidos por alunos a outros alunos tornaram-se notícia corriqueira. Como exemplo, o mês de abril será sempre lembrado pelo horror de massacres ocorridos por jovens em escolas: 20 de abril de 1999. Columbine. Estados Unidos; 26 de abril de 2002, Erfut, Alemanha; 16 de abril de 2007, Virgina Tech, também nos Estados Unidos; e 7 de abril de 2011, Realengo, Brasil. Além desses, muitos outros ja ocuparam os noticiários do mundo inteiro, chocando pela violência com que jovens assassinam seus próprios colegas. É com um noticiário como esse que o romance A Lista Negra abre suas páginas. Lançado agora no Brasil de Jennifer Brown é uma ficção que mergulha no mundo juvenil repleto por situações marcadas pelo bullying, preconceito e rejeição.
O livro conta a historia de Val e Nick. Eles são dois adolescentes que se conhecem no primeiro ano do ensino médio e identificam de imediato. Val convive com pais ausentes, que brigam o tempo todo e só criticam suas roupas e atitudes. Já Nick tem uma mãe divorciada que vive bares atrás de novos namorados. Os dois são alvo de bullying por parte de seus colegas do Colégio Garvin. Nick apanha dos atletas e Val sofre com os apelidos dados pelas meninas bonitas e populares.
Ambos compartilham suas angústias num caderno com o nome de todos e de tudo que odeiam, criando um oásis, um local de fuga, um momento de desabafo, pelo menos para Val. E Nick não encara a lista como uma grande piada, e coloca fogo na cantina da escola. Atingida ao tentar defendê-lo, Val acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar.
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