A pesquisa revela também que a idade das vítimas tem diminuído. O índice daqueles com menos de 24 anos mortos por raios passou de 40% para 68% |
No entanto, o Sudeste continua com o maior número de vítimas, por ter maior população, mas agora com 26% dos casos, contra 29% antes. Nas demais regiões, os dados seguem o padrão nacional de diminuição.
A causa de tantos casos na Região Norte, segundo o coordenador do Grupo, Osmar Pinto Júnior, pode ser pela falta de informação, porque há nesta região um número elevado de cidades pequenas muito distantes dos grandes centros urbanos. Além disso, é a região que mais vem esquentando devido ao aquecimento global.
De acordo com Osmar, é preocupante o número de pessoas que morrem dentro de casa em função dos raios, apesar dos imóveis garantirem certa proteção. "Mas o problema vem pelas redes elétrica e telefônica. Por isso, durante as tempestades, as pessoas devem evitar banhos no chuveiro elétrico, falar ao telefone com fio e ficar próximo a eletrodomésticos e grandes objetos metálicos. Falar ao celular não é perigoso, desde que ele não esteja conectado ao carregador. Mas, as principais circunstâncias de mortes por raios são no transporte, embaixo de árvores, em campo de futebol e na praia.
Os dados fazem parte do livro Brasil: Que raio de historia, lançado em Brasília, no último dia 25, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
E pensar que no passado, os raios já foram associados a manifestações místicas e, hoje, está mais ligado à ciência e em como eles podem ajudar a prever o futuro do clima.
Fonte: Empresa Brasileira de Comunicação
Foto: Internet
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