Kit Pequeno Arquiteto dispõe de peças com as quais se pode criar a arquitetura de cidades |
Um dos clássicos, que a partir dele muitos garotos tornaram-se grandes arquitetos, foi o kit Pequeno Arquiteto. Em tempos de games para montar e administrar cidades, o único jeito de ser arquiteto é colocar a mão na massa, ou nos tijolinhos. Um conjunto de peças de madeira com blocos, telhados de diferentes formatos, pontes, torres com relógios e mais. Não possuem encaixes como o moderninho Lego, o que deixa as construções não tão perfeitas quanto o seu sucessor.
Outro "antiguinho" e que é possível de ser encontrado é o famoso Aquaplay, apresentado em várias versões. Dentro do tubo transparente preenchido com água há objetos que se movimentam com a ação de botões que bombam a água.
E opções não faltam. Há jogo de basquete (como na foto ao lado), de futebol, nave, pescaria... O lado positivo é que o brinquedo estimula o desenvolvimento da coordenação da criança.
Aprendendo e brincando
O velho conhecido Resta Um, presente desde o tempo da corte de Luis XV e em muitas culturas tem como objetivo remover peças de um tabuleiro "comendo" umas às outras, para conseguir deixar sobrar apenas uma peça. Matemática associada ao raciocínio lógico.
Através dele, a criança pode competir com outros participantes e isso a leva querer superar os próprios desafios em tentar deixar restar o menor número de peças possíveis.
Para toda a família
Com origem atribuída aos frequentadores das praias da Itália, em meados de 1976, o Vai-e-Vem é um brinquedo de estrutura e funcionamento simples, do tipo que pode ser feito em casa. Para ser jogado em dupla, cada qual fica com um par de alças, e ao afastar rapidamente as cordas, a bola se move para o lado do outro jogador. E assim ela "vai" e "vem" de um lado para outro.
Exposição
Uma das peças de Torres Garcia em exposição na Mário de Andrade |
Concebidos a partir de uma vontade tanto de educar quanto de divertir os próprios filhos, os objetos apresentam uma oportunidade única para educadores, pais e filhos travarem contato com as ideias revolucionárias sobre educação que permeavam a obra do artista. Entendendo a criança como possuidora natural de um pensamento livre e sem preconceitos que necessitava a todo custo ser preservado para torná-la um adulto mais liberto, Torres Garcia pensava o educador não como reprodutor nocivo de práticas sociais preestabelecidas, mas como um estimulador daquele espírito livre.
Biblioteca Mário de Andrade
Rua da Consolação, 94
Telefone: 11-3775-0002
Nenhum comentário:
Postar um comentário