Estádio de Wembley, o templo do futebol inglês |
Se o Woodstock, em 1969, é considerado o sinônimo de festival de rock - símbolo de um gênero musical e de toda uma geração -, o Live Aid foi muito mais do que isso. O evento tinha como objetivo angariar fundos em prol dos necessitados da Etiópia.
E pensar que a ideia surgiu, ao acaso, quando o cantor irlandês Bob Geldof assistia pela televisão a um documentário sobre a seca que atingia o nordeste da África, levando milhões de habitantes da Etiópia a padecer de fome total - tudo isso agravado pelas disputas políticas e guerra civil. Indignado com a cenas de crianças esquálidas disputando migalhas com corvos e urubus, Geldof decidiu agir. A primeira coisa que pensou foi na gravação de um single para arrecadar fundos para combater a fome africana. Pediu ajuda a Midge Ure, da banda pop Ultravox, e juntos escreveram a música Do They Know It's Christmas? (Eles Sabem Que É Natal?) Em seguida, ligou para os amigos Bono e The Edge (ambos do U2), Boy George, Paul McCartney, Duran Duran, entre outros. Surgia o Projeto Band Aid, em dezembro de 1984. Gravado a toque de caixa, para aproveitar o Natal daquele ano, o sucesso foi absurdo com vendas no mundo todo. A ideia rendeu frutos, e em 1985, Michael Jackson, Stevie Wonder e Lionel Ritchie compuseram nos Estados Unidos We Are The World.
Geldof acompanhou as apresentações com a realeza britânca |
Freddie e Paul na apresentação de encerramento |
Legado financeiro e artístico
O Live Aid arrecadou, ao longo dos anos, cerca de 150 milhões de libras, superando e muito as expectativas iniciais de 1 milhão de libras.
Tina e Mck em um dueto explosivo |
Em uníssono, plateia bate palmas durante a música Rádio Ga Ga |
Em reconhecimento a seus esforços, Geldof seria posteriormente condecorado com a ordem de Cavalheiro do Império Britânico.
Fonte: News Week, Estadão e Wikipedia
Fotos: Internet
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