O leite não pasteurizado apresenta concentração de bactérias, e também pela precariedade no transporte e armazenamento |
No entanto, quando o leite humano é consumido por adultos o conteúdo nutricional do leite humano é inferior ao leite de vaca, bem diferente do que acreditam estes consumidores. Além disso, os riscos do consumo desse alimento incluem contaminantes químicos e ambientais.
E mais, o leite vendido na internet não é pasteurizado, o que expõe o consumidor a doenças relacionadas ao leite natural. A falta de pasteurização promove um alto risco bacteriano, além de expor o consumidor a doenças infecciosas como citomegalovírus, hepatite B e C, HIV e sífilis, entre outras. Álcool, drogas lícitas ou ilícitas, tabaco e cafeína passam para o leite paralelamente com outros contaminantes naturais ambientais.
Inglaterra e Brasil
O famoso site inglês Only The Breast, que entrou no ar no início de 2010, tem hoje mais de 7 mil mães para vender ou comprar leite materno. Há, inclusive, área para doação e também para a venda para homens adultos, que acreditam que o leite materno ajuda a ganhar massa muscular de forma mais rápida. Mas por lá este mercado ainda não é regulamentado.
No Brasil, de acordo com a legislação vigente, tecidos, órgãos e fluídos corporais - como leite, sangue e saliva - não podem ser comercializados. Por aqui, o leite materno não é, nem pode ser, uma fonte de renda. O modelo brasileiro é diferente do modelo norte-americano, onde não há um critério único. Lá existem bancos de leite em que a mãe paga pelo serviço de coleta, por exemplo, e há bancos em que não se paga. Nos Estados Unidos, 30 ml de leite podem custar até US$ 4. Por isso, estes sites ganham importância e são perigosíssimos.
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes
Nenhum comentário:
Postar um comentário