Em São Paulo, fenômeno começou a crescer a partir da década de 1980 |
De acordo com Filardo, a pichação em São Paulo é exercida por grupos compostos, em sua maioria, por jovens do sexo masculino. E a maior disputa é pelo reconhecimento dos pares. E a forma de pichação mais disseminada e presente na capital paulista são as tags, ou assinaturas estilizadas. Esta forma de pichação de traços retos, semelhante a um estilo gótico, é a que domina a cidade central e a periferia. Em geral são feitas de forma rápida e simples, onde os pichadores utilizam rolos de pintura ou tinta spray. Essas observações foram feitas no ano de 2013.
Os pichadores são organizados. Costumam se reunir semanalmente, onde, neste encontros, trocam assinaturas (tags) e planejam a maioria das ações de pichação. Os principais alvos desses grupos são os viadutos, locais altos e de difícil acesso e imóveis desocupados. Para eles, o importante é que as inscrições tenham o máximo de visibilidade e durabilidade e que figurem em áreas de maior movimento. E a busca pelo respeito dentro do grupo de pichadores passa pela não utilização de espaços já inscritos. Não há uma pichação sobre outra.
Historia
Surgido na década de 1960 nos Estados Unidos, ligado às disputas territoriais dos guetos e ao hip-hop, o fenômeno das pichações em São Paulo começou a tomar a sua característica formal principalmente no final da década de 1980, com a utilização do tag reto. Para Pedro Filardo, há muitas formas, públicas e privadas, de combate ao fenômeno, como o uso de arte de rua para evitar as tags, pois os pichadores não fazem inscrições sobre manifestações de arte de rua. E poucas ações da administração pública chegaram a gerar algum resultado.
Fonte: Agência USP
Há um erro na pesquisa sobre a arte na Ponte Bernardo Goldfarb, não foi feito ou tem bexigas no processo!
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