sábado, 12 de março de 2016

Especial 8 de março: Quadrinista brasileira representará o Brasil em evento na Suécia

Bianca Pinheiro luta para conquistar seu lugar
num universo com predominância masculina
     Em um mercado predominantemente masculino, ela luta pelo reconhecimento de seu trabalho. Bianca Pinheiro é carioca e tem 28 anos, e desde criança é apaixonada pelo mundo dos quadrinhos. Teve o primeiro contato com as aventuras da Turma da Mônica, figuras fundamentais durante seu processo de alfabetização. E hoje, é um dos principais nomes femininos no mercado de quadrinhos brasileiro. 

     No segundo semestre, a autora terá sua primeira experiência fora do País; ela irá representar o Brasil na Feira Internacional do Livro de Gotemburgo, na Suécia.

     O que era um hobby, foi mantido em segredo até 2012, quando Bianca começou a divulgar suas ilustrações e textos. Mas o reconhecimento veio com Bear, história que nasceu em 2013. A cada semana, Bianca divulgava na internet uma página da historia. Para ela, essa foi a forma de mostrar o trabalho sem ter que pagar nada, além de ter um retorno quase que imediato de seus leitores. 


     Bear conta a historia da pequena Raven, uma garotinha que se perdeu de seus pais e que, em meio à sua busca pela floresta, encontra Dimas, um urso marrom mal-humorado e rabugento. Juntos, os dois enfrentam uma longa e divertida jornada que acaba por aproximá-los. Apesar de seguir disponível na internet, os livros foram publicados em 2014 e 2015.

      De acordo com Bianca, de modo geral, as quadrinistas brasileiras recorrem a temas feministas. A relação com o próprio corpo, o protagonismo da mulher na sociedade e a opressão masculina são alguns dos temas comuns a estes enredos. Diferentemente de seu trabalho, onde ela retrata o universo feminino de forma sutil. Ela diz preferir tratar do feminismo mais como um sentimento e menos como uma declaração.

    

Fonte: Ministério da Cultura
Foto: CCXP 
Ilustração: Internet

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