sábado, 19 de março de 2016

Intolerância religiosa é debatida no MinC

O ministro da cultura, Juca Ferreira, disse que a pasta
tem a obrigação de cuidar das expressões simbólicas
do País, como as religiões de matriz africana
      A luta contra a intolerância religiosa é uma das pautas do Ministério da Cultura, o MinC. Por conta disso, na última quinta-feira, dia 17, a Fundação Cultural Palmares e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, promoveram, em Brasília, ato de desagravo à recorrente violência contra as casas de matriz africana. Somente em 2015, o Disque 100 (do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, Juventude e Direitos Humanos) registrou 705 crimes de intolerância religiosa entre atos de vandalismo, perseguição e racismo no Brasil.

     A presidente da Fundação Palmares, Cida Abreu, enfatizou que a luta contra a intolerância religiosa é agenda prioritária da fundação e frisou a difícil conjuntura política e social atual. Entre as queixas dos líderes religiosos, está a falta de conhecimento e a existência de discriminação por parte de instituições públicas. Outra queixa feita foi com relação ao sentimento de expulsão geográfica dos terreiros para as periferias e entorno do Distrito Federal. Com o tempo, a maioria dos templos foram afastados para longe do centro da cidade.

     A pesquisadora da Universidade de Brasília, a UnB, Ekdje Silvia, disse ao ministro Juca Ferreira que existe uma discriminação das instituições públicas em relação às religiões de matriz africana. Para ela, faz-se necessário a presença de instituições públicas que representem estas religiões. 

Fonte: Ministério da Cultura

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