quarta-feira, 2 de março de 2016

Concurso premia condutas médicas não prejudiciais aos animais

O objetivo do concurso visa buscar formas humanitárias de
ensino nos cursos de Medicina Veterinária
    A World Animal Protection organizou, no final do ano passado, um concurso que tinha o objetivo de selecionar as três propostas mais inovadoras que utilizam métodos substantivos ao uso prejudicial de animais e divulgar formas humanitárias de ensino nos cursos de Medicina Veterinária. E o resultado saiu agora. Entre mais de 40 projetos de diferentes países da América Latina, a vencedora do concurso foi a professora Julia Maria Matera, do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. 

    O trabalho vencedor descreve o ensino e o treinamento de diferentes técnicas cirúrgicas e seus respectivos tempos sem o uso de animais vivos. O método consiste em utilizar uma bomba em um cadáver preservado, e que aumenta a pressão nos vasos e o faz sangrar como um animal vivo. Dessa forma, todos os tempos são factíveis de serem executados em um cadáver. Além do que é possível repetir o procedimento mais de uma vez, ampliando a forma de aprendizado dos alunos.

     Hoje o Brasil possui várias iniciativas que usam métodos substitutivos e a vencedora do concurso é uma das pioneiras no uso de um deles. Há 15 anos, ela usa cadáveres em técnicas cirúrgicas, e possivelmente sua atuação tenha inspirado outras universidades a adotarem práticas similares.

Fonte: Universidade de São Paulo

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