Um personagem real: o grande imperador romano Adriano; e memórias reinventadas, escritas em primeira pessoa. Iniciado em 1924 e concluído em 1951, Memórias de Adriano teve muitos manuscritos teve muitos manuscritos destruídos, desaparecidos, abandonados, num intenso processo de pesquisa, escrita e reescrita. Nele, Marguerite Yourcenar recria a vida do imperador romano Adriano - seus triunfos e reverses - e o reordenamento gradual que impôs a um mundo dilacerado pela guerra. Adriano configura-se num exemplo dos melhores atributos do Humanismo antigo. Tudo isso com a imaginação, histórica e criticamente depurada de uma grande escritora, além de sua prosa tão elegante quanto precisa.
Marguerita Yourcenar foi uma escritora belga de língua francesa, sendo a primeira mulher eleita à Academia Francesa de Letras, em 1980. Seu primeiro romance Alexis ou o Tratado do Vão Combate, inspirado em André Gide, trata-se de uma longa carta em que um homem, músico renomado, confessa à sua esposa sua homossexualidade e sua decisão de a deixar. Memórias de Adriano tornou-a mundialmente conhecido.
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