Lina valorizava o ambiente da vida humana e não apenas uma arquitetura monumental e teatralizada que se resume no edifício |
Ilustradora, cenógrafa, designer, escritora, curadora e artista visual, Lina Bo Bardi compreendeu a cultura brasileira, disseminando um espírito moderno que transformou as formas de se entender a arte e a arquitetura no Brasil. Nos seus textos analíticos e críticos prevalece uma visão social, pois ela sempre acreditou na cultura popular, não como folclore exótico, mas sim como ação coletiva catalisadora de arranques sociais.
O espaço onde hoje é o Sesc Pompeia, abrigava a antiga Fábrica de Tambores da Pompeia, em 1976 |
Brasil
Ao chegar ao Brasil, junto do marido, o crítico de arte e jornalista, Pietro Maria Bardi, Lina encontrou um cenário propício à produção intelectual e artística. Os ideais da Semana de Arte Moderna de 1922 estavam em plena consolidação e personagens da cultura brasileira vinham assumindo cargos políticos importantes. Seu empreendimento mais emblemático foi o Museu de Arte de São Paulo, o MASP.
Para preservar e difundir os ideais da arquiteta, o IPHAN e as Edições Sesc São Paulo, em parceria com o Instituto Lina Bo Bardi e PM Bardi, lançam a Coleção Lina Bo Bardi composto por textos , croquis, aquarelas, desenhos, fotos, reproduções de maquetes e construções. Cada um dos seis exemplares que compõe a coletânea abordam suas principais obras: os paulistanos MASP, Casa de Vidro (onde residiu), Teatro Oficina e Sesc Pompeia; o Solar do Unhã, em Salvador, Bahia; e a igreja Espírito Santo do cerrado, em Uberlândia, Minas Gerais.
Fonte: IPHAN
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