É preciso um trabalho em conjunto entre a família e a sociedade com o propósito de formar a base de uma educação voltada para o senso crítico |
O ministro Humberto Martins, relator do recurso, defendeu seu voto alegando que o consumidor não pode ser obrigado a adquirir um produto que não deseja.Trata-se de uma simulação de um presente, quando na realidade se está condicionando uma coisa à outra.
A decisão do colegiado foi unânime, e o caso foi considerado típico de publicidade abusiva e venda casada; e a situação se agrava ainda mais por ter como público-alvo a criança.
Em artigo publicado no Portal Administradores, Marici Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Licenciamento e diretora-presidente da EP Grupo, especializada no segmento infantil, explica que quem acompanha o tema da publicidade infantil - debatido entre mercados, entidades e poder judiciário, há pouco mais de dez anos, - sabe que o mercado dedicado a este público, de modo crescente, segue trabalhando suas estratégias com o objetivo de estabelecer uma comunicação adequada e pertinente com o seu consumidor.
Para Marici, de nada adianta proibir a publicidade infantil se a família e a sociedade como um todo não estiverem envolvidas no sentido de formar a base de uma educação voltada para a autonomia, pensamento crítico e educação para o consumo.
Ilustração: Brasil Post
Nenhum comentário:
Postar um comentário