Neste dia, 1º de janeiro, em que a maioria das nações comemora o Dia Mundial da Paz, nada melhor do que a biografia da jovem, mas grande mulher que transformou sua luta em direitos, conquistando o Prêmio Nobel da Paz em 2014.
Quando o Talibã tomou controle do vale do Swat, uma menina levantou a voz. Malala Yousafzai recusou-se a permanecer em silêncio e lutou pelo seu direito à educação. Mas em 9 de outubro de 2012, uma terça-feira, ela quase pagou o preço com a vida. Malala foi atingida na cabeça por um tiro à queima-roupa dentro do ônibus no qual voltava da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. Mas a recuperação milagrosa de Malala a levou a uma viagem extraordinária de um vale remoto no norte do Paquistão para as salas das Nações Unidas em Nova York.
Aos dezesseis anos, , ela se tornou um símbolo global de protesto pacífico e a candidata mais jovem da historia a receber o Prêmio Nobel da Paz. Eu Sou Malala é a historia de uma família exilada pelo terrorismo global, da luta pelo direito à educação feminina e dos obstáculos de valorização da mulher em uma sociedade que valoriza filhos homens. O livro acompanha a infância da garota no Paquistão, os primeiros anos de vida escolar, as asperezas da vida numa região marcada pela desigualdade social, as belezas do deserto e as trevas da vida sob o Talibã. Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, este livro é uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente.
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