domingo, 10 de janeiro de 2016

Sim, é diabetes!! E agora?

Tratamento da diabetes
canina consiste no uso da
insulina de uso veterinário
     Semana passada, descobrimos que Kate,  minha cadela da raça labrador, que tem 8 anos de idade, está com diabetes. Nem desconfiávamos que pudesse ser a doença, diante dos primeiros sintomas que ela apresentou há pouco mais de um mês: beber muita água, urinar várias vezes ao dia e perder peso repentinamente. O resultado? Uma taxa de glicose de 325mg/dL, quando os valores normais de glicemia variam de 70mg/dL a 110mg/dL.

     Por mais que saibamos que eles, os animais, têm rins, pâncreas, fígado, estômago, e demais órgãos que nós, seres humanos, temos, fica um pouco difícil imaginar que a doença - tão comum entre os homens - seja tão comum nos peludos. Ainda mais porque parte da comunidade científica costuma associar que nos homens a tal doença é causada também por questões emocionais. Cães ficam magoados? Sentem tristeza? É provável que sim, mas talvez o modo como lidam com estas situações seja bem diferente da maneira como nós lidamos. De todo modo, a doença aparece, ou melhor, apareceu.

     O Diabetes Melitus é muito comum em cães adultos e idosos. Ela é causada tanto pela diminuição da produção de insulina quanto pela diminuição de sua ação. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que auxilia a mover a glicose do sangue para as células do corpo, onde é utilizada para produzir energia. Parece haver vários fatores que contribuem para o desenvolvimento do diabetes em cães. E nas fêmeas, com idades que variam  dos 7 aos 9 anos, parecem estar em um grupo de maior risco.

     Caracterizada pelas altas doses de glicose no sangue e na urina, o diabetes é uma das desordens hormonais mais comum nos cão, e quase sempre requer tratamento com insulina, para regularizar os níveis de glicose no sangue. Além disso, é importante a mudança na dieta e exercícios físicos. Os medicamentos orais que algumas pessoas diabéticas utilizam no tratamento não são úteis em cães.

     No entanto, o controle das dosagens de insulina só podem ser feitos mediante prescrição médica. As doses variam de acordo com o estágio da doença e o peso do animal. Doses erradas podem causar graves problemas, inclusive levar o animal ao óbito.

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