The Yellow Kid, a primeira história em quadrinho de que se tem notícia |
A linguagem das HQs, como conhecemos atualmente, com personagens
fixos, ações fragmentadas e diálogos dispostos em balõezinhos de texto, foi
inaugurada nos jornais sensacionalistas de Nova York com as tirinhas do desenho
em questão, e fez tanto sucesso que acabou sendo disputada nos jornais de
renome. A partir daí, o gênero ganhou espaço.
Desde que surgiram, as HQs foram consideradas como uma
má-influência para as crianças e adolescentes. Isso aconteceu em virtude das
temáticas abordadas, que fugiam às narrativas convencionais. O modo como as
histórias eram contadas provocou grande estranhamento e as impressões iniciais
sobre as HQs transportaram a arte sequencial para o submundo das artes, onde
permaneceu até a década de 60, quando invadiu o universo acadêmico e ganhou a
simpatia de estudantes e professores.
De um modo geral, as histórias em quadrinhos sempre retrataram as
aventuras dos super-heróis. Mas já teve caso em que a narrativa foi utilizada
para retratar acontecimentos reais. Em 1992, o americano de origem judia Art
Spiegelman ganhou o primeiro Prêmio Pulitzer, destinado ao gênero, ao contar a
historia de seus pais, sobreviventes de um campo de concentração de Auschwitz,
durante a Segunda Guerra Mundial.
As histórias em quadrinho constituem um gênero diferente,
combinando duas formas de arte: a literatura e o desenho. Não são literatura,
mas uma forma diferente de arte e, por isso, tão interessantes.
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