A natação fez parte de sua vida dos 10 anos até o último dia de sua vida, quando faleceu aos 92 anos de idade |
A natação entrou na vida de Maria Lenk quando ainda era muito criança. Com a saúde comprometida por uma pneumonia, as primeiras nadadas aconteceram no Rio Tietê - em 1925, o rio não era poluído. Na época, não haviam piscinas onde a promissora atleta pudesse treinar. Aos dezessete anos, já era uma atleta de nível internacional. Foi a primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas, nos Jogos de Los Angeles, de 1932. Detalhe: a viagem dela e dos outros 68 atletas da equipe brasileira foi custeada pela iniciativa dos próprios atletas em vender café no porão do navio.
Maria Lenk não chegou a ganhar medalhas, mas foi a responsável pela introdução do nado borboleta, nas Olimpíadas de Berlim, em 1936. Três anos depois, durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, quebrou dois recordes mundiais individuais, sendo a primeira e única brasileira a fazê-lo.
Seus feitos a colocaram no Hall da Fama da Natação |
No início dos anos 40, é a única mulher da delegação de nadadores sul-americanos que excursiona pelos Estados Unidos. E lá, quebra doze recordes norte-americanos e aproveita sua estadia para concluir o curso de Educação Física na Universidade de Springfield. Em 1942, ajudou a fundar a Escola Nacional de Educação Física do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, a URFJ.
No campeonato mundial da categoria 85 a 90 anos, realizado no ano 2000, ela voltou de Munique com cinco medalhas de ouro. Em 2003, lançou o livro Longevidade e Esporte, que mostra os benefícios trazidos pela prática do esporte. Maria Lenk faleceu aos 92 anos de idade, por parada cardiorrespiratória, após exercitar-se na piscina do clube Flamengo.
Fonte: Wikipedia
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