domingo, 16 de agosto de 2015

Música na sala de cirurgia. Combina? Estudos dizem que sim

Ouvir música na sala de cirurgia torna o trabalho do cirurgião
mais eficaz
Imagine a cena. Você anestesiado por conta de um procedimento cirúrgico, e na hora da sutura a equipe médica ouvindo um estilo musical que em sã consciência você jamais ouviria. Sem problemas, você está inconsciente mesmo e quanto mais rápido terminar o procedimento, melhor será para todos. Pois foi justamente isso que comprovou recente pesquisa norte-americana. Cirurgiões plásticos que escutam música durante o procedimento cirúrgico fazem suturas melhores e de forma mais rápida.

O estudo convidou 15 cirurgiões plásticos para fazerem suturas em pele de porco, que tem textura semelhante à humana. Os profissionais foram divididos em dois grupos: um grupo fez o procedimento ouvindo música o outro não. Em média, os que ouviam música foram 7% mais rápidos. E mais, médicos mais experientes tiveram desempenho ainda melhor, foram 10% mais velozes. Além disso, os pesquisadores observaram a qualidade no trabalho final dos profissionais. O médico Andrew Zhang, da Universidade do Texas e um dos autores da pesquisa, revelou que o trabalho comprovou que cirurgiões plásticos que escutam música melhoram a eficiência e a qualidade na sutura de procedimentos, o que pode ser traduzido em economia de custos e melhores resultados para os pacientes. 

Enquanto estudos anteriores demonstraram que a música na sala de operação reduz a pressão sanguínea dos cirurgiões, esta nova pesquisa revelou que ela também melhora a performance dos médicos.

O médico Shelby Lies, professor da mesma Universidade e também autor do estudo, afirmou que passar menos tempo na sala de operação pode reduzir custos significativamente; ainda mais quando fechar a incisão é uma parte longa do procedimento, como em abdominoplastias. 

O estilo musical pode ser variado; de Bach a Robbie Willians, mas desde que seja a preferida do cirurgião.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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