Um animal doente pode transmitir a esporotricose para os humanos e para outros animais. Neste caso, o animal contaminado deve ser isolado |
Segundo o pesquisador Evandro Chagas da unidade responsável em pesquisar a doença, o Instituto Nacional de Infectologia da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, nos gatos as manifestações clínicas são variadas. Os sinais mais observados são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente.
O fungo causador da esporotricose geralmente habita o solo, palhas, vegetais e também madeiras, podendo ser transmitida por meio de materiais contaminados, como farpas e espinhos. Animais contaminados, em especial os gatos, também transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto da pele lesionada. "Isso significa que os animais doentes não devem ser tratados, pelo contrário. A melhor solução para evitar que a doença se espalhe é cuidar dos animais doentes, adotando algumas precauções, como o uso de luvas", orienta Chagas.
Em humanos, a doença se manifesta na forma de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente, essas lesões parecem nos braços, nas pernas ou no rosto. Como pode ser confundida com outras doenças da pele, o ideal é procurar um dermatologista para obter um diagnóstico adequado.
Fonte: Fiocruz
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