Mary Quant diz que só adaptou a peça ao gosto das meninas da época. A minissaia foi incorporada ao espírito libertário da juventude |
Na juventude, Mary Quant, hoje uma senhora de 82 anos de idade, criava suas roupas e, aos poucos, decidiu vender as peças de sua criação. Anos depois, com o marido, abriu a loja Bazaar, em Londres.
Criou, então, um diminuto pedaço de pano que mudou o guarda-roupa feminino: a minissaia. Mary era fã do carro Mini, por isso a peça ganhou esse nome. As saias de 30 centímetros de comprimento eram usadas com camisetas justas e botas altas. Em poucos anos, Mary Quant abriu 150 filiais na Inglaterra, 320 nos Estados Unidos e milhares de pontos de venda no mundo todo. A butique se tornou o símbolo da vanguarda dos anos 60 e 70.
Para receber a Ordem do Império Britânico, evidente que ela usaria o fruto de seu sucesso, a minissaia |
O fenômeno se alastrou pelo mundo, para desespero das mulheres conservadoras
Em 1966, a rainha Elizabeth II a condecorou com a Ordem do Império Britânico, prêmio que ela recebeu vestindo mais uma de suas criações.
Proibição
A saia chegou a ser proibida em países como a Holanda, e houveram protestos contra ela na França. Por outro lado, aconteceram manifestações de mulheres exigindo o direito de usá-las. Demorou uns bons anos para os tabus caírem; a revolução do maiô de 1968 ajudou neste processo.
Fonte: História da Moda
Foto: Internet
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