Turistas podem apenas conhecer o local. Para ter acesso ao acervo, é necessário o cartão de identificação |
A historia desta instituição começou quando John Adams era o presidente dos Estados Unidos e assinou um ato para transferir a sede do governo nacional da Filadélfia para a nova capital federal. Para isso, a legislação destinou verbas de cinco mil dólares para a aquisição daqueles livros que eram necessários ao uso do congresso. Hospedada no novo Capitólio até 1814, o acervo de três mil volumes foi totalmente destruído quando as tropas invasoras britânicas atearam fogo no prédio.
Pouco tempo depois, o ex-presidente Thomas Jefferson ofereceu sua biblioteca pessoal como reposição. Jefferson tinha gasto 50 anos acumulando livros, armazenando tudo que fosse relacionado aos Estados Unidos, além de raridades e material valioso sobre cada uma das ciências. Sua biblioteca foi considerada uma das melhores dos Estados Unidos. O ex-presidente passava por momentos de endividamento financeiro. Em 1815, o Congresso aceitou a oferta de Jefferson destinando 23.950 dólares em troca de seus 6.487 livros. Foi a partir daí que nasceu o conceito Jeffersoniano da universalidade, que é a crença de que todos os assuntos são importantes para a biblioteca legislativa dos Estados Unidos, sendo a filosofia e a lógica por trás das políticas de coleção da biblioteca do congresso nos dias atuais.
Em dezembro de 1851, um incêndio destruiu 35 mil livros, um retrato original de Cristóvão Colombo, retratos dos cinco primeiros presidentes pintados por Gilbert Stuart e estátuas de George Washington, Thomas Jefferson e do Marquês de Lafayette.
Acesso
A Biblioteca do Congresso é aberta ao público, e para pesquisa acadêmica é necessário ter o Cartão de Identificação do Leitor. No entanto, apenas membros do Congresso, juízes da Suprema Corte de Justiça, seus empregados, funcionários da própria Biblioteca e alguns outros oficiais do governo podem realmente fazer um exame minucioso dos livros.
Fonte: Infoescola
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