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Hábitos de higiene devem fazer parte da rotina das pessoas, e não somente em momentos de surto da doença |
De acordo com o professor Alexandre de infectologia da Universidade Estadual Paulista, Unesp, o brasileiro tem cultura que não perpetua bons hábitos. Ele fica bem assustado, chega a ficar paranoico quando a emergência acontece, mas a informação preventiva que ele tinha facilmente se desfaz ao longo do tempo. O H1N1 passou os anos de 2014 e 2015 um pouco mais escondido, o que agravou a situação atual. "Quando um vírus não circula por algum tempo, isso permite que a população passe a ter um número considerável de pessoas suscetíveis à infecção", explica.
Porém, o H1N1 de agora não é mais resistente que o de antes. A cepa que circula neste momento no Brasil é idêntica a que circulou em 2009 durante a pandemia. "O aumento de casos e de óbitos se dá pela reduzida imunidade da população, porque o vírus tira proveito de uma determinada situação para circular. O período de chuvas deste ano, que não ocorreu em anos anteriores, faz com que as pessoas fiquem mais em casa ou procurem lugares fechados para se proteger. E essa concentração facilita a proliferação do vírus influenza. Hoje, temos apenas o surto, mas o estado é de alerta", argumenta o professor.
Fonte: Unesp
Ilustração; Periódicos
Lavemos pois as mãos e muito bem lavadas.
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