segunda-feira, 4 de abril de 2016

Número de amigos permanece estável ao longo dos anos

O ambiente profissional é uma importante fonte de
novas amizades, inclusive das mais longevas e
com alto grau de intimidade
       Ao longo da nossa vida, uma infinidade de pessoas, a quem chamamos de amigos, fará parte do nosso círculo social, mas destes, uma parcela irá se tornar amigo para toda a vida, pois igualmente grande será o número de pessoas que deixarão de ser amigos. É como se para que novos amigos cheguem, outros precisam desocupar o lugar. Algumas pessoas poderão dizer que isso não é bem assim, que há espaço para a presença de todos; já a ciência discorda.

      Uma pesquisa revelou que a cada sete anos uma pessoa perde e substitui cerca de metade de seus amigos, de modo que a sua rede social permanece estável. A conclusão foi de uma análise de dissertação de mestrado defendida na Universidade de Utrecht, na Holanda.

      O sociólogo Gerald Mollenhorst coletou dados sobre o relacionamento social (não-familiar) de 1007 pessoas entre 18 e 65 anos. Sete anos depois, 604 indivíduos do grupo foram entrevistados novamente. Os resultados mostraram que o tamanho da rede de amigos não se alterou significativamente ao longo do período, mas apenas 48% de seus membros eram os mesmos. Além disso, cerca de 30% dos amigos considerados mais próximos no início do estudo mantinham esse status sete anos mais tarde.

      Os dados revelam ainda que as redes sociais não são formadas apenas com base em decisões pessoais. A "escolha" dos amigos é limitada pelas oportunidades de encontrá-los, e as pessoas geralmente fazem novas amizades em contextos nos quais outras surgiram anteriormente.

Fonte: Mente e Equilíbrio - Scientific American

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