Boa parte dos hospitais contam com caixas eletrônicos, cujos teclados e telas escondem uma variedade enorme de bactérias |
Liderado pelo pesquisador Sabri Sanabani, o grupo coletou amostras que resultaram na identificação de 926 famílias de 2.832 gêneros de bactérias. Algumas delas podem ser perigosas até para pessoas saudáveis, como a Salmonella entérica e a Staphylococcus aureus. E mais perigosas ainda para pacientes imunocomprometidos, como pessoas com câncer. O trabalho de identificação desses micro-organismos só foi possível graças a métodos modernos de biologia molecular, que utilizam equipamentos que conseguem ler rapidamente milhões de fragmentos de DNA ao mesmo tempo, permitindo análises antes impossíveis de fazer. A enorme diversidade de população bacteriana foi uma verdadeira surpresa para os pesquisadores. Os resultados foram encaminhados ao HC.
Demais hospitais
Sanabani afirma ser impossível encontrar um hospital livre de germes. Daí a importância de campanhas educativas que alertem sobre higiene. A limpeza, que remove 90% dos micro-organismos, deve ser realizada de uma forma padronizada, ou se possível, por meios automatizados para garantir um nível adequado de higienização. Estudos como estes são importantes para avaliar o estado atual dos ambientes hospitalares e identificar as áreas que se beneficiariam mais com uma higienização completa, ou em casos específicos, uma reforma.
Fonte: USP
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