sábado, 31 de outubro de 2015

Banco de venenos? Sim, ele existe

Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e
Pampa foram de onde saíram as mais de 200 mil espécies
de animais contabilizados pelo Brasil
     O nome parece estranho. Mas o Brasil conta com um Banco de Venenos, localizado no interior de São Paulo, no campus Botucatu, da Universidade Estadual Paulista, a Unesp. Em setembro de 2013, o Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP), deu um importante passo em seu processo de consolidação como referência nacional na área da pesquisa, quando se estruturou para ser a primeira opção aos cientistas que precisavam guardar moléculas extraídas de toxinas animais. A partir daí, foi criado o primeiro banco de venenos no Brasil.

     O armazenamento de moléculas extraídas de toxinas animais (cobras, escorpiões, aranhas) foi viabilizado graças a um credenciamento feito junto ao Conselho de Gestão do Patrimônio Genético - órgão veiculado ao Ministério do Meio Ambiente e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. 

     Além de armazenar, o banco de venenos serve de instrumento de consulta de pesquisadores de todo o país. Àqueles que desejam realizar pesquisas científicas com algum tipo de veneno podem fazer a solicitação junto ao CEVAP.

     As moléculas de venenos são obtidas por meio de extração minuciosa realizada pelos pesquisadores do Centro. Todos os procedimentos obedecem à normas e padrões a fim de garantir a preservação das espécies. O Brasil conta com um registro de mais de 200 mil espécies. Estima-se que esse registro possa chegar a mais de um milhão e oitocentas mil espécies.

Fonte: Unesp

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